sábado, 5 de fevereiro de 2011

PARTE 3 ALIANÇA

Aliança com Deus 3


O sacrifício é um fenômeno universal e não se conhece uma religião que não tenha um rito sacrificial. É a mais alta expressão de fé e significa a renúncia voluntária de alguma coisa de menor importância em troca de algo muito mais importante. Significa dar importância a um objetivo desejado; significa perder um pouco agora para recuperar muito mais depois. E quando se sacrifica alguma coisa é porque já sabe, antecipadamente, com a mais absoluta certeza, do alcance de algo de extremo valor.


Além disso, o sacrifício caracteriza a firmeza absoluta de caráter daquele que o pratica. Não há outro jeito ou outro caminho que nos possibilite uma grande realização, se não for através do sacrifício, pois ele é a menor distância entre o querer e o realizar. É realmente o preço de uma grande conquista! Todo e qualquer sacrifício tem dois aspectos principais: o aspecto espiritual e o aspecto físico.


1) Aspecto espiritual:


O aspecto espiritual diz respeito à fé: “... a fé é a certeza das coisas que se esperam a convicção de fatos que não se vêem.” (Hebreus 11.1)


Não se realiza nenhum tipo de sacrifício sem que a fé esteja presente. Ela é a base fundamental, o alicerce do próprio sacrifício. Não existe uma lógica ou razão para explicá-lo, já que este depende do grau da convicção de cada um.
Entretanto, uma coisa é certa: a extensão de fé de cada um é medida justamente pelo aspecto físico, isto é, o tamanho e a qualidade do sacrifício vão definir o grau de fé de cada um.


1)Aspecto Físico:


O aspecto físico diz respeito ao elemento que é sacrificado. Existem dois tipos de sacrifício a serem oferecidos: o sacrifício do reino vegetal e do reino animal.


O do reino vegetal, isto é, o sacrifício sem sangue, simboliza uma simples oferta. É aquela oferta que não faz diferença para quem a dá. É como aquela oferta que os homens ricos depositaram no gazofilácio (Marcos 12.41-44)


Com esse fato, o Senhor Jesus deu um ensinamento inédito e espetacular, pois mostrou que a grande quantidade nem sempre é a melhor. A oferta de todos aqueles homens ricos, embora fosse grande, era uma oferta do reino vegetal, isto é, sem sangue, sem vida...


Já a oferta da viúva pobre era como um sacrifício do reino animal, com sangue e com vida; porque ela deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento. Isso é sacrifício com sangue, e teve imediatamente o louvor do Senhor Jesus.

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