sábado, 30 de abril de 2011

Diagnóstico: auto-ilusão

Os 31,700 que se apresentaram supostamente para ir a guerra contra os Midianitas sofriam de uma doença muito comum: a auto-ilusão.

Diziam e pensavam uma coisa, mas na verdade queriam outra. E o pior é que nem eles sabiam disso.

Se alguém perguntasse a algum daqueles homens, “Você quer a libertação de Israel? Está cansado de viver na caverna com a sua família? Quer voltar a ter paz e prosperidade?” — sim, sim, e SIM seriam as respostas.

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Mas o que eles FAZIAM negava sua suas palavras.
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O que você diz que quer nem sempre é o que você quer. O que você pensa que quer pode ser bem diferente do que você realmente busca. Não se engane. O que você realmente quer é o que você faz, não o que fala ou pensa.

Você é o resultado do que você faz.

Sim, antes de fazer tem que vir o pensamento, e esse pensamento pode até ser expressado em palavras – mas se morre aí, sem ser agido, ele na verdade nunca nasceu.

Essa é a diferença entre a simples oração e o sacrifício. Ora quem espera um sim. Sacrifica quem não aceita o não.

P.S. O que os 31,700 realmente queriam era a sobrevivência pessoal, demonstrado pelo que fizeram. Se quisessem ver Israel livre, sair da caverna com a família e viver em paz e prosperidade, teriam dado a vida como os 300. Certamente, não criam que era possível a vitória.

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