Diagnóstico: auto-ilusão
Os 31,700 que se apresentaram supostamente para ir a guerra contra os Midianitas sofriam de uma doença muito comum: a auto-ilusão.
Diziam e pensavam uma coisa, mas na verdade queriam outra. E o pior é que nem eles sabiam disso.
Se alguém perguntasse a algum daqueles homens, “Você quer a libertação de Israel? Está cansado de viver na caverna com a sua família? Quer voltar a ter paz e prosperidade?” — sim, sim, e SIM seriam as respostas.
-----------------------------------------------------------
Mas o que eles FAZIAM negava sua suas palavras.
-----------------------------------------------------------
O que você diz que quer nem sempre é o que você quer. O que você pensa que quer pode ser bem diferente do que você realmente busca. Não se engane. O que você realmente quer é o que você faz, não o que fala ou pensa.
Você é o resultado do que você faz.
Sim, antes de fazer tem que vir o pensamento, e esse pensamento pode até ser expressado em palavras – mas se morre aí, sem ser agido, ele na verdade nunca nasceu.
Essa é a diferença entre a simples oração e o sacrifício. Ora quem espera um sim. Sacrifica quem não aceita o não.
P.S. O que os 31,700 realmente queriam era a sobrevivência pessoal, demonstrado pelo que fizeram. Se quisessem ver Israel livre, sair da caverna com a família e viver em paz e prosperidade, teriam dado a vida como os 300. Certamente, não criam que era possível a vitória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário